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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Tecnologia da Informação

A palavra tecnologia tem origem no grego tekhne que significa ofício, técnica ou arte, seguida do sufixo logia que significa estudo. Ou seja, tecnologia é o resultado da ciência que utiliza ferramentas, métodos e técnicos com o objetivo de solucionar problemas. Já a palavra informação, que tem origem no latim, a língua dos antigos romanos, é uma derivação de information onis, que significa “dar forma”. Para entender o que é a informação, precisamos antes entender o processo que leva um determinado dado a se transformar em conhecimento. Segundo Turban, Rainer e Potter (2003, p. 5) o dado nada mais é do que a matéria-prima da informação, são descrições de eventos, atividades e coisas que isoladamente não representam nenhum significado. Já a informação é a união organizada dos dados para “dar forma”, ou seja, para representar uma determinada ideia. O conhecimento é a aplicação dessa informação num determinado contexto, ou seja, envolve a ação a partir de uma ou mais informações

Podemos determinar com a conceituação acima, que Tecnologia da Informação (TI) é o conjunto de ferramentas e recursos tecnológicos que possibilitam a gestão de variadas quantidades de informação.

Houve uma época que para fazer uma cópia de um documento era necessário papel carbono, e um erro poderia custar um trabalho de horas, o que hoje resolvemos com um delete! Sem sombras de dúvida a TI trouxe um avanço espetacular à agilidade das organizações no ponto de vista operacional.

Contudo, devemos observar que o objetivo da tecnologia é solucionar problemas e não criar situações que venham produzir problemas em outras áreas ou na mesma área. Existe ainda uma tendência a acreditar que a informatização de qualquer processo reduzirá os custos e com isso aumentará os lucros das organizações. Se o processo for falho, a informatização do mesmo geralmente não corrige as falhas do processo. É necessário um trabalho de otimização dos processos para em seguida ser trabalhada a informatização das atividades.

Identifique os processos, otimize-os, e use os recursos de TI dentro de sua organização para contribuir no resultado final da mesma, e não deixe a TI se transformar num engessador dos seus processos!

Referências
TURBAN, E.; RAINER Jr., R. K. e POTTER, R. E. Administração da Tecnologia da Informação: teoria e prática. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Artigo postado em: https://www.linkedin.com/pulse/tecnologia-da-informação-eliézer-zarpelão

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Falar outro Idioma - por quê?

O processo de globalização econômico não é novo, mas com sua intensificação devido a maior abertura dos mercados e o impacto tecnológico causado pelo desenvolvimento da Internet, falar um segundo idioma (ou mesmo um terceiro ou quarto) tornou-se um diferencial fundamental para os profissionais em geral, em especial para o Administrador. Em 2013, uma empresa alemã da região metropolitana de Campinas já tinha como pré-requisito para um candidato concorrer a uma posição de operador na linha de montagem (trabalhar em turnos) ter o inglês em nível intermediário e era um diferencial ter conhecimentos básicos do alemão. Teste era aplicado para comprovação desta habilidade.

Nas empresas multi-nacionais, principalmente, é cada vez mais comum trabalhar em equipes virtuais, ou seja, equipes que não se encontram fisicamente no mesmo local (cidade, estado, país ou continente). E, para que a comunicação flua entre os componentes da equipe, um idioma comum deve ser utilizado. Pesquisa da Catho (apud PATI, 2016) indica que a predominância ainda é do inglês, seguido pelo espanhol. Na sequência veem o francês, japonês, alemão, italiano e chinês.

Falar um segundo idioma, fluentemente, propicia a abertura de várias portas. Várias oportunidades surgirão ao profissional melhor preparado. Mas, conquistar vantagens profissionais não deve ser o único motivo para estudar, aprender e desenvolver a fluência em diferentes idiomas. Ao falar outros idiomas o indivíduo abre um leque de opções de aprendizado e de ampliação de sua cultura. O mundo se torna menor à medida que se obtém acesso a mais informações. As oportunidades aparecem, e podem se tornar realidade,
If you speak fluently another language. 
Si vous parlez couramment autre langue. 
Si usted habla con fluidez otro idioma.

Referências
PATI, Camila. Os idiomas mais exigidos pelo mercado de trabalho no Brasil. In: Exame.com, 2016. São Paulo: Ed. Abril. Disponível em <http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-idiomas-mais-exigidos-pelo-mercado-de-trabalho>. Acesso em 03 set. 2016.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Tecnologia, Logística e o Futuro.

Sabemos que a tecnologia é cada vez mais parte integrante em nossas vidas e sem retrocesso, atuando em diversos tipos de setores e quando percebemos lá está ela participando, interferindo e até mesmo agindo na decisão de um processo.

Na área de Logística não é diferente e na verdade é um dos setores que mais sofre intervenção da tecnologia. A Logística em grande maioria das empresas não gera custo e sim despesa, onde ocorre apenas uma pequena transferência dessa despesa para o consumidor final e por esse motivo as empresas investem pesadamente em tecnologia para reduzir o máximo de seus custos.

Podemos ver a tecnologia interferindo em nossos dias por esse exemplo, na cidade de Campinas existe um mercado bem conhecido, situado em uma das avenidas mais conhecidas da cidade a John Boyd Dunlop onde esse mesmo mercado tem um sistema muito comum no Japão, Estados Unidos e Europa que é o checkout automático.

O que consiste o checkout automático (conhecidos como auto caixas), esse sistema o próprio cliente passa a compra no leitor ótico e efetua o pagamento através dos cartões de crédito ou debito. O que a maioria dos clientes não sabe é que por trás desse sistema há uma integração de informações e setores que atuam nos subprocessos logísticos. 

Quando o cliente efetua a compra o sistema verifica o estoque do mercado e havendo a necessidade de reposição manda uma informação ao responsável da área para fazê-lo, caso o estoque esteja zerado o próprio sistema libera uma ordem de compra para o seu fornecedor, onde o próprio fornecedor quem faz a reposição da mercadoria através de seus repositores, assim transferindo os custos para seus parceiros.

Além desse exemplo existe uma gama enorme de ferramentas utilizadas que hoje melhora muito o desempenho das empresas logísticas, como código de barras, QR code, etiqueta inteligente e outras. Sistemas onde não se utiliza mais a mão de obra direta e sim robôs no lugar de pessoas, empilhadeiras automáticas, cargas e descargas efetuadas através de meios automáticos.

Há perguntas a se fazer, onde iremos parar? A mão de obra irá acompanhar a evolução tecnológica? Teremos mercado para uma demanda tão alta?

As respostas para essas perguntas veem na base de como o país investe em infraestrutura, investimento no aprendizado de base e nas gerações futuras, não adianta ter tecnologia de ponta, demanda de produtos, se não tivermos quem consuma.


Prof. Esp. Luis Fernando Chiacherini

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Dia do Administrador (09/SET)

A todos os Administradores - passados, presentes e futuros - parabéns pelo seu dia!

Segundo o site do Conselho Federal de Administração (2014)
Dia do Administrador Nove de setembro é o Dia do Administrador, por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou e regulamentou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68


Equipe do 
Blog da Administração

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Gestão de Projetos - por quê?

Projetos, Gerente de Projetos, Gerenciamento de Projetos, Gestão de Projetos, Administração de Projetos. Estes temos tornaram-se comuns nas empresas e nos cursos de graduação e pós-graduação (nos MBAs em especial), nos últimos dez anos. Isto porque os Administradores, finalmente, se deram conta que administram recursos escassos em suas empresas. Que enfrentam limitações orçamentárias e de tempo. Que além de executar suas atividades diárias corriqueiras - as que permitem o funcionamento normal da empresa - devem melhorar seus processos, reduzir despesas, aumentar a qualidade de seus produtos/serviços, reduzir prazos de entrega e enfrentar outros desafios, frequentemente em prazos exíguos.

Para vencer estes desafios, à parte das operações rotineiras  da empresa, utilizam-se da organização destas atividades 'extras' em projetos. As boas práticas administrativas recomendam que o projeto deve ser planejado e sua execução monitorada constantemente. Recomendam ainda que seus riscos potencias sejam avaliados já no planejamento, para que, se vierem a ocorrer durante a execução do projeto, planos paliativos sejam colocados em prática minimizando as suas consequências negativas. Ao planejar o projeto obtêm-se um orçamento mais próximo da realidade bem como uma duração também mais realista, embora ainda sejam valores estimados. Ao avaliar antecipadamente seus riscos, minimizam-se as incertezas que o cercam.

Nas palavras de Milosevic (2003) “A essência do gerenciamento de projetos é suportar a execução da estratégia competitiva para atingir um objetivo desejado”, é garantir que os projetos cumpram seus objetivos. Em especial, entregar o escopo definido dentro do prazo e custo estabelecidos.

Referências

MILOSEVIC, D.Z. Project management toolbox: Tools and techniques for the practicing project manager. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2003.